domingo, 23 de maio de 2010

Direto da Biblioteca...


Idindicação do Prof. Humberto

Jorge Amado escreveu esta história para o seu filho João Jorge, em 1948, em Paris, e a inicia com esta trovinha:
O mundo só vai prestarpara nele se viverno dia em que a gente ver
um gato maltês casarcom uma alegre andorinhasaindo os dois a voar
o noivo e sua noivinhadom gato e dona andorinha

(Trova e filosofia de Estevão da Escuna poeta popularestabelecido no Mercado das Sete Portas, na Bahia) (p.12)
Contudo, o texto só foi publicado em 1976 quando João descobriu os manuscritos, datilografou o texto e levou para Carybé (amigo da família) fazer as ilustrações. Quando Jorge Amado viu esses originais, resolveu publicar o livro.É uma estória de amor, difícil, muito difícil de se concretizar... Como pode o Gato Malhado namorar a Andorinha Sinhá? E, além disso, como pode o Gato Malhado escapar da maledicência, dos preconceitos que os animais do parque nutrem por ele (com exceção da sábia coruja)?
Um livrinho muito gracioso, cuja história já teve também várias adaptações para teatro.

AMADO, Jorge. Capitães da Areia; – 103ºed. – Rio de Janeiro: Record, 2001.
O livro conta a historia de cerca de quarenta meninos de todos os matizes, entre nove e dezesseis anos, que habitavam as ruínas de um velho trapiche no cais do porto e que para conseguirem sua sobrevivência realizavam assaltos pela cidade de Salvador. Os seus principais personagens são: o Pedro Bala, um menino de quinze anos, loiro, com uma cicatriz no rosto que era o líder do grupo, uma espécie de pai para os garotos, pois ele era mais ativo, sabia planejar os roubos, trazia nos olhos e na voz a autoridade de chefe; o Professor que lê para os garotos que não sabiam; Gato que com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva; Sem-pernas, o garoto coxo que serve de espião se fingindo órfão desamparado (e numa das casas que vai é bem acolhido, mas trai a família, mesmo sem querer fazê-lo); João Grande, o “negro bom” como diz Pedro Bala; Querido-de-Deus, um capoeirista que é só amigo do grupo; e Pirulito, que tem grande fervor religioso.
Capitães da Areia é um poema em prosa recheado de poesia e temperado com ação, aventura, comédia e drama, este livro foi escrito em 1937. Por incitação ao comunismo 800 exemplares do livro foram queimados em praça pública. Hoje ele é um clássico.

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Publicado em 1881, o livro aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do século XIX, Brás Cubas. Começa pela sua morte, descreve a cena do enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância, quando a narrativa segue de forma mais ou menos linear – interrompida apenas por comentários digressivos do narrador.
Com a narração em primeira pessoa, a história é contada partindo de um relato do narrador-observador e protagonista, que conduz o leitor tendo em vista sua visão de mundo, seus sentimentos e o que pensa da vida. Dessa maneira, as memórias de Brás Cubas nos permitirão ter acesso aos bastidores da sociedade carioca do século XIX.
Machado alia nesse romance profundidade e sutileza, expondo muitos problemas de nossa sociedade que existem até hoje. Daí o prazer da leitura e a importância de seu texto, pois atualiza, de forma irônica, os processos em que nosso país foi formado, suas contradições e os desmandos que ainda estão presentes.


No livro DOM CASMURRO o autor não deixa claro se Bentinho (um dos personagens) foi traído ou não pela sua esposa Capitu. A história é narrada em primeira pessoa, onde Bentinho nos conta o que ele presencia, portanto nos permitindo conhecer apenas um lado da história.
Na juventude Bentinho era um menino apaixonado e inocente, que fazia de tudo pelo seu amor com Capitu, mas ao passar de alguns anos foi desenvolvendo um ciúme, uma desconfiança e acabou se tornando um homem amargurado.Por um momento até passou pela sua cabeça matar seu filho e a esposa, mas não fez nenhuma das coisas.
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Idindicação da Prof. Paula Todesco

Livro de um educador, com 250 páginas de depoimento reflexivo de um professor, um mestre. A resenha deste instigante livro poderia ser reduzida a esse enunciado simples, direto e também instigador porque estaria carregado de hipóteses, perguntas, dúvidas sobre 'quem é esse mestre que escreve sobre a condição de ser mestre' nestes tempos? De que lugar ele propõe suas reflexões? Quais seriam suas filiações teóricas, ideológicas, filosóficas? Pois bem, vamos tentar elucidar parte dessas perguntas a partir de uma apreciação que fazemos da leitura de seu mais recente livro e por termos o privilégio de partilharmos com Miguel parte de algumas de suas experiências no campo da educação, muito especialmente nos vínculos com educadores que apostam na 'escola possível' como equipamento público para e com as classes populares.
Miguel, acolhido no Brasil, vindo de suas terras de além mar, de sua querida Espanha, nos brinda com um denso, provocativo e dialógico livro no qual podemos encontrar um pensamento fundado em uma larga experiência de vida no campo da educação, em diferentes, criativas e fortes inserções.
No último capitulo do livro, Arroyo dedica para Paulo Freire, chamando-o de 'mestre de nosso ofício'. Destacamos aquilo que Miguel tem nos oferecido ao longo de seus anos que é seu questionamento da centralidade da escola como espaço de produção do conhecimento. O que Freire contribui nesse argumento Miguel lembra que o 'mestre' não produzia propaganda enganosa de um discurso salvífico através da escola e do professor. Para tanto poderemos encontrar neste livro o enfoque nos aprendizados que nós temos, como educadores, a partir de nossas interações com alunos, crianças, jovens, adolescentes e adultos a partir de suas próprias condições de existência. Além de mostrar o limite da ação da escola em alterar as condições sociais, Miguel retira a perspectiva elitista de fazer da escola o caminho garantidor da melhoria da qualidade de vida, pelo emprego, pela mobilidade social.
Miguel Arroyo
Profesor da Faculdade de Educação da UFMG. Foi secreatario de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte, coordenando a elaboração e implantação da Escola Plural. Organizador de Da Escola carente á escola possivel , é autor de Educação e Exclusão da Cidadania e de muitos otros trabalhos.

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Idindicação da Prof. Bete

Freire introduz Professora sim, tia não procurando, através do enunciado, exigir um primeiro empenho à compreensão e entendimento não apenas do significado de cada uma das palavras que compõem o próprio enunciado, mas também sobre "o que elas ganham e perdem, individualmente, enquanto inseridas numa trama de relações" (p. 9).
O texto, "embora simples", tem a intenção de mostrar a tarefa do ensinante que é também a de ser aprendiz, sendo preciso para isso ousar, o aprender a ousar, para dizer não à burocratização da mente a que nos expomos no dia-a-dia. Segundo Freire, é preciso ousadia ao próprio fato de se fazer professor, educador, que se vê responsável profissionalmente pela formação permanente. Nesse sentido, não se quer desmoralizar ou desvalorizar a figura da tia, mas questionar a desvalorização profissional, que vem acontecendo há décadas, de transformar a professora num parente postiço.
Enfim, nessa obra, Paulo Freire vem a enfatizar a importância de que professores se conscientizem e se desvencilhem da ideologia que manhosamente quer distorcer sua tarefa profissional. Assim, esclarece, orienta e incentiva professoras e professores a assumirem o papel político-social que desempenham. Sendo a educação ato político, requer comprometimento tanto na luta política, quanto nas reivindicações do corpo docente e na formação de cidadãos realmente críticos e atuantes.

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Idindicação do Prof. Haroldo O. Lima
Coleção: Coleção Biblioteca Técnico-Profissional
Idioma: Português (Brasil)
Subtítulo: Ao Alcance de Todos
Editora: Edições de Ouro, RJ
Ano:1968
Nº de páginas:174
Assuntos abordadosna obra:
Arte: Técnica de Desenho. Traços. Desenhos à Mão Livre. Linhas. Ângulos. Figuras planas. Sólidos geométricos. Vegetais. Paisagem. Animais. Figura humana.
Observações:
Inclui bibliografia e roteiro dos capítulos.
Livro com ilustrações

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